Tecnologia como oportunidade para inserção de jovens no mercado de trabalho

22,4% dos brasileiros de 15 a 24 anos estão desempregados. Impulsionando o debate sobre quais são as reais possibilidades de carreira para esse público, a tecnologia é uma das principais.

A pesquisa “Tendências globais para o Emprego Juvenil 2020: A Tecnologia e o Futuro dos Empregos”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aponta que 1 a cada 4 jovens brasileiros não está estudando, trabalhando ou em treinamento profissional. O termo neet, sigla para “not currently engaged in employment, education or training” é também conhecido como “nem-nem”, representando a parcela de jovens que nem estudam, nem trabalham.

O número de “nem-nem” que somava aproximadamente 267 milhões no Brasil em 2019, tem previsão de crescimento para cerca de 273 milhões de jovens ainda em 2021. Desencantados com o modelo tradicional de ensino e enfrentando sozinhos o mercado de trabalho, precisam encarar as diferentes dificuldades de início de carreira, como ansiedade, baixa remuneração, falta de experiência e vagas que se tornarão obsoletas em pouco tempo.

“Muitos jovens em todo o mundo estão desconectados da educação e do mercado de trabalho, o que pode prejudicar suas perspectivas a longo prazo, além de prejudicar o desenvolvimento socioeconômico de seu país”, afirma Sangheon Lee, Diretor do Departamento de Políticas de Emprego da OIT.

Em paralelo à isso, trabalhar com tecnologia é hoje uma oportunidade real para que esses jovens iniciem carreiras promissoras. O setor está em constante crescimento e já é um dos maiores no mundo. No Brasil, a perspectiva é igualmente positiva: o segmento movimenta R$494 milhões por ano e representa 6,8% do PIB brasileiro.

Nem mesmo o trabalho remoto impediu o setor de crescer em 2020, pelo contrário. As vagas em tecnologia aumentaram em 1,2% durante o ano, indo na contramão do que foi enfrentado por outras áreas no mesmo período. Segundo a BrassCom — Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, serão abertas 420 mil vagas em tecnologia até 2024, com procura crescente por esses profissionais. Com possibilidades de atuação distintas, os profissionais em tecnologia podem atuar em serviços de T.I, desenvolvimento web, de software ou mobile, além de in house e telecomunicações.

No entanto, enfrenta um problema sério para os próximos anos: seu crescimento previsto é maior do que o número de formandos e profissionais ativos para o mercado. A informação só mostra que existem mais vagas abertas do que mão de obra qualificada para ocupá-las. Assim, o déficit de profissionais pode chegar a 24 mil funcionários por ano, conforme as estimativas da própria Associação.

Para aqueles que estão desempregados, que não estudam ou ainda que estudem e trabalhem, não se encontraram de fato em suas carreiras e profissões, a tecnologia é hoje uma oportunidade mais do que possível de ser alcançada por esses jovens. Por ser um dos mercados que mais geram oportunidades no país, capacitar e incluir profissionais mais jovens no setor é uma possibilidade para o presente e o futuro da tecnologia.

Justamente pela alta demanda, as carreiras em tecnologia estão abertas para todos os cargos, principalmente para quem planeja começar na área em nível júnior, com a média salarial de um Desenvolvedor Web Jr., por exemplo, começando em R$2.500, segundo o GlassDoor. Para conquistar essas vagas mesmo sem experiência prévia, precisam demonstrar sua aptidão e interesse por tecnologia, habilidade para resolver problemas, constante atualização nas mudanças do mercado, além outras características comportamentais de um profissional completo. É preciso, portanto, pensar em soluções que sejam mais rápidas e eficientes, atendendo às expectativas dessas empresas — e também às necessidades desses jovens e futuros profissionais.

Esse é justamente o propósito da Resilia Educação. Voltada para ensino de competências comportamentais e técnicas, a edutech tem objetivo de capacitar jovens talentos que tiveram pouca ou nenhuma oportunidade para carreiras na área de tecnologia. No certificação em Desenvolvimento Web Full Stack, os alunos aprendem a partir da metodologia autodirigida que os coloca como protagonistas de suas jornadas.

Ao final dos 6 meses de curso, estão prontos para atender às expectativas do mercado tech, dominando não só as principais linguagens de programação usadas em T.I, como também as habilidades comportamentais para que se destaquem como profissionais de sucesso em qualquer área. Resiliência, liderança, gestão de tempo, comunicação, aprender a aprender e trabalho em equipe são valorizadas durante a aprendizagem porque farão parte de toda a sua carreira. Além de contarem com uma ementa de mais de 400 horas online, criada com apoio de empresas parceiras, os alunos têm monitorias, contato com profissionais experientes, mentorias cooporativas, eventos de networking e contratação em vagas exclusivas. Assim, a Resilia oferece uma formação completa e 100% voltada para empregabilidade desses alunos.

As ferramentas para adentrar o mercado em expansão são dadas ao longo de todo o curso, mas cabe aos Resilientes, como são chamados os desenvolvedores formados, conquistarem sua própria autonomia e sucesso profissional. É justamente por exercitarem a característica da resiliência que esses jovens profissionais encontram vagas e exercem com maestria suas carreiras promissoras no setor. Para saber mais, inscreva-se para a próxima Turma da Resilia!