Na Resilia, os alunos não pagam nada enquanto estudam mas, ao iniciar o curso, assinam um acordo de compartilhamento de renda futura, conhecido como acordo de ISA. A estrutura básica do acordo é de que a Resilia receberá 20% dos ganhos futuros de cada aluno até completar o valor de R$ 16.000 ou ao final do período de 5 anos, o que acontecer antes.
Os alunos só iniciam o pagamento quando estão empregados e recebendo renda superior a R$ 1.490/mês. Da mesma forma, caso o aluno perca o emprego ou passe a ganhar menos que este valor os pagamentos mensais são suspensos até que ele volte a ter condições. E, ao final de 5 anos, mesmo que não tenha pago nada ou apenas uma parte dos R$ 16.000, a dívida acaba.
Mas o que é o ISA?
ISA é a abreviação em inglês para Income Share Agreement, uma estrutura de pagamento para acesso à educação baseada no compartilhamento de rendas futuras. Através desse modelo, o aluno não paga mensalidades durante o programa e nem um valor fixo futuro de parcelas referentes ao empréstimo estudantil, mas sim uma porcentagem combinada dos seus ganhos futuros.
De forma geral, os ISAs vinculam os resultados dos alunos ao desempenho geral da instituição, alinhando incentivos de empregabilidade entre os alunos e instituições que os formam. Através deste modelo, alunos só pagam pela sua educação quando e se obtém os resultados proporcionados por ela.
O modelo foi inicialmente proposto nos anos 1950 nos Estados Unidos, como um mecanismo de pagamento alternativo aos tradicionais empréstimos estudantis das universidades, e teve um projeto piloto na Universidade de Yale nos anos 70 mas, até recentemente, não havia se estabelecido como uma forma de financiamento no país.
Nos últimos anos, ele voltou a aparecer por lá especialmente no setor de tecnologia, onde a alta demanda por profissionais diminui o risco tanto do estudante quanto da instituição em financiar o programa. Há atualmente aproximadamente 40 Universidades ou Bootcamps que oferecem seus cursos por meio de programas de compartilhamento de receita no país.
Mas o programa mais consolidado de financiamento baseado em salários futuros é o da Austrália. Lá, o modelo de ISA foi implementado como política pública em 1989 através o programa de empréstimos com amortizações contingentes à renda futura (ECRs). A cobertura australiana é ampla e têm se mostrado sustentável. Em geral, aproximadamente 90% dos alunos universitários financiam sua educação através desse esquema.
Na América Latina, há modelos ISA, especialmente no setor de tecnologia, no México, Colômbia, Peru, Chile e Uruguai, além de experiências recentes no Brasil.
Por que escolhemos o ISA?
Nosso propósito é transformar jovens em programadores em seis meses e conectá-los com empresas parceiras.
Um dos princípios da Resilia é que a situação financeira dos nossos alunos não deve importar, mas sim a garra e vontade de aprender. Nós selecionamos alunos por acreditarmos em seu potencial, e não por oportunidades que já tiveram no passado.
Os modelos ISA combinam bem com a missão da Resilia de tornar o mercado de tecnologia mais acessível e ampliar a oferta de profissionais no setor através de educação de excelência. E, ao garantir o alinhamento de objetivos, o modelo de pagamento incentiva a Resilia a implementar cada vez melhores ferramentas e parcerias para desenvolvimento de carreira dos seus alunos.
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